Resenha: A Garota no Trem

Editora: Galera Record

Número de páginas: 372

Nota: (5/5)

Sinopse: Um dos maiores fenômenos editoriais dos últimos tempos, o thriller psicológico The Girl on the train, de Paula Hawkins, surpreendeu até mesmo seus editores e a própria autora, nascida e criada no Zimbábue, que vive em Londres desde os 17 anos: em menos de um mês, o livro – que vem sendo comparado pela crítica a uma mistura de Garota exemplar e Janela indiscreta – ultrapassou a impressionante marca de 500 mil exemplares vendidos e alcançou o primeiro lugar nas listas de mais vendidos em todos os países em que foi publicado (Reino Unido, Irlanda, EUA e Canadá) desde seu lançamento em janeiro. A trama, que gira em torno do desaparecimento de uma jovem mulher, com três narradoras femininas duvidosas, conquistou fãs como o mestre do mistério Stephen King, que publicou em sua conta do Twitter que o “excelente suspense” o manteve acordado a noite inteira: “a narradora alcoólatra é mortalmente perfeita.

   Como começar uma resenha de um livro tão espetacular? Quando um livro se torna uma história tão surpreendente é difícil descrever em palavras o quanto gostamos dele.

   Como começar uma resenha de um livro tão espetacular? Quando um livro se torna uma história tão surpreendente é difícil descrever em palavras o quanto gostamos dele.

   "A Garota no Trem" é suspense psicológico narrado por três personagens principais: Rachel, Megan e Anna. Tendo um foco visivelmente notável no ponto de vista da Rachel; uma personagem com problemas de alcoolismo e com seus sentimentos.

   O que a faz se esquecer de seu passado e do lado ruim de sua vida é a viagem de trem que faz duas vezes por dia, todos dias. 

   Da janela do Trem ela observa aquele lindo casal que transmite romantismo e delicadeza de longe, Jess e Jason (assim ela decidiu os chamar); Rachel não faz a mínima ideia de quem sejam ou de como se chamam na realidade, mas gosta do fato de poder criar uma história perfeita.

   “Sou capaz de imaginar o toque das mãos dele, o peso delas, tranquilizadoras, protetoras. Às vezes, me pego tentando me lembrar da última vez que tive contato físico de verdade com alguém, um abraço, um aperto de mão que seja, e sinto uma dor no coração.” (página 16)

   Megan outra personagem de relevância importância na história, que  com um passado e uma carga emocional gigantesca nas costas, mostrou-me através de sua narrativa de que nem tudo na vida é baseado nas aparências. Uma personagem forte que esconde muito mais do que se possa imaginar. Chego a dizer que é o ponto-chave desse livro, ao fato de que o mesmo gira em "torno" dela.

   A história muda quando Rachel, no trem, começa a perceber a ausência de Jass, (tal personagem que observava da janela) conforme os dias se passam ela recebe a notícia de que uma mulher havia desaparecido. Essa mulher morava justamente na casa que ela observava todos os dias. Era Jess. Que na verdade se chamava Megan.

   É admirável a forma como Paula Hawkins sabe brincar com nossa mente ao decorrer da história, e em vários pontos da história plantar "pegadinhas" no enredo e nos enganar completamente! (Pelo menos foi o meu caso haha)

   A escrita da autora é leve, flui bem rapidamente e nos transmite EXATAMENTE como tal personagem está se sentindo. Chego a dizer que é um dos melhores livros de suspense psicológico que li, tal classificação devido a escrita tão envolvente.

   O suspense envolto no enredo se dá ao fato de quem pode estar envolvido no desaparecimento de Megan, o porquê e onde ela está.

   Essa leitura foi sensacional e recomendo de olhos fechados para quem gosta e para quem nunca leu nada do gênero. E claro recomendo também para amantes da Gillian Flynn  (Autora de Garota Exemplar e Objetos Cortantes), pois a destreza de uma boa escrita é notavelmente similar.

   Após 1 ano sem postar resolvi voltar com o BLOG, com o tempo a qualidade das resenhas e os posts irão melhorar! Espero que tenham gostado amores ♥