26 de novembro de 2015

RESENHA: REBOOT - AMY TINTERA

Editora: Galera Record
Número de páginas: 238 
Ano de Publicação: 2015
Avaliação: 

 SINOPSE: Quando grande parte da população do Texas foi dizimada por um vírus, os seres humanos começaram a retornar da morte. Os Reboots eram mais fortes, mais rápidos e quase invencíveis. E esse foi o destino de Wren Connolly, conhecida como 178, a Reboot mais implacável da CRAH, a Corporação de Repovoamento e Avanço Humano. Como a mais forte, Wren pode escolher quem treinar, e sempre opta pelos Reboots de número mais alto, que têm maior potencial. No entanto, quando a nova leva de novatos chega à CRAH, um simples 22 chama sua atenção, e, a partir do momento que a convivência com o novato faz com que ela comece a questionar a própria vida, a realidade dos reinicializados começa a mudar.


Quando me deparei com a sinopse deste livro fiquei fascinada. Já li diversas distopias muito boas e com temas bem divergentes, mas Reboot prometia ter um enredo COMPLETAMENTE diferente dos demais. E ao finalizar a leitura, fico satisfeita em afirmar que ele excedeu todas as minhas expectativas e tornou-se a minha distopia favorita até então.



 Em uma sociedade distópica e relatada no Estado do Texas, na situação em que a humanidade se encontra quase totalmente dizimada, a humanidade precisa lidar com mais um problema (ou não) perante seus dias escassos. 

"A primeira coisa que me lembrei depois de acordar como um Reboot foi do berro estridente e perturbador zumbindo nos meus ouvidos. Quem é o idiota que está fazendo esse barulho? Eu havia pensado. Era eu. Eu, berrando como um viciado em crack que não se drogava havia dois dias."

Os Reboots são pessoas que morreram e ressuscitaram. Sim como se fosse um Zumbi, mas os reboots são uma espécie de seres humanos mais "evoluídos" se posso assim dizer, entre as coisas que os diferem, estão a capacidade de regeneração, a velocidade e a força. Além deles serem mais atraentes fisicamente do que os meros seres humanos.

Seres como eles têm certas divergências entre si, sendo uma das principais o tempo de sua morte. Quando mais tempo você permanece morto, mais reboot se torna e consequentemente menos humano fica. Deixando para trás todas as inseguranças e sentimentos que possam impedir de serem o que são: Reboots. 




O livro é narrado em primeira pessoa pela Wren, uma Reboot de 178 minutos, ou seja, ela é praticamente um robô e a mais "insensível" até então

A leitura se torna viciante do começo ao fim, com uma escrita bem rápida e agradável, com MUITA ação e uma pitada de romance o livro mescla-se em uma união perfeita de YA com distopia.

A autora soube trabalhar os sentimentos da personagem, soube transparecer a importância dos Reboots e o sigiloso CRAH, sistema de "governo" que comanda tudo e todos, com o intuito de prevenir os humanos do vírus que os tornam reboots.

“- Ainda há algo de humano em você, não é? – Perguntou ela, esticando o pescoço para ver o número acima do código de barras no meu pulso. Ela congelou. Seus olhos correram do 178 impresso na minha pele para o meu rosto, e ela soltou outro guincho. Não. Não havia mais nada de humano em mim. ”.

Em suma, o livro foi uma leitura fenomenal e uma ótima surpresa em todos os sentidos, não consegui me decepcionar com absolutamente nada. Espero ansiosamente o lançamento do segundo livro, denominado "Rebel" para saber mais sobre essa distopia tão fascinante ♥

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